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Imprensa britânica vira alvo de investigação

quarta-feira, 27 de julho de 2011

CYBERLINK
O caso dos grampos telefônicos envolvendo jornalistas ingleses provocou o fechamento de um dos tabloides mais tradicionais da Grã-Bretanha. E ainda, uma discussão sobre os limites da imprensa, o monopólio dos meios de comunicação e a relação entre jornalismo e política.
O escândalo é o pior da imprensa britânica deste século. Ele se transformou numa crise política de maiores proporções que atingiu o primeiro-ministro David Cameron e a famosa polícia londrina, a Scotland Yard.

Até agora, as investigações levaram ao afastamento de dois chefes de polícia e à prisão de dez pessoas. Entre os detidos estão repórteres e executivos da empresa responsável pela publicação do jornal.

Estima-se que 4 mil pessoas tenham tido os telefones celulares interceptados por jornalistas e detetives. O objetivo dos acusados era obter informações exclusivas para a publicação de reportagens. Atores, políticos, jogadores de futebol e apresentadores de TV estão entre as vítimas que tiveram a privacidade invadida.
                                                          Direto ao ponto   

O caso dos grampos telefônicos envolvendo jornalistas ingleses provocou o fechamento de um dos tabloides mais tradicionais da Grã-Bretanha e uma crise política que atingiu o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e a tradicional polícia londrina, a Scotland Yard.

O escândalo é o pior da imprensa inglesa deste século. Segundo a polícia, cerca de 4 mil pessoas teriam tido os telefones celulares interceptados por jornalistas e detetives. O objetivo dos suspeitos era obter informações exclusivas para a publicação de matérias. Atores, políticos, jogadores de futebol e apresentadores de TV estão entre as vítimas.

O News of the World era o jornal dominical mais vendido na Grã-Bretanha. Ele pertencia ao magnata da mídia Rupert Murdoch, dono de um dos maiores conglomerados de comunicações do mundo. Devido às denúncias, o tabloide deixou de circular em 10 de julho.

Um jornalista e um detetive foram condenados pela Justiça em 2007 por escutas ilegais. Em janeiro deste ano, foi aberta uma segunda investigação e novos casos vieram à tona, graças ao jornal The Guardian.

O tabloide teria grampeado o telefone de uma adolescente desaparecida e morta em 2002, atrapalhando as investigações da polícia. Familiares de soldados britânicos mortos no Afeganistão e parentes de vítimas dos atentados ao metrô londrino em 2005 também foram alvos dos grampos.
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