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Por dentro do Enem II

terça-feira, 12 de julho de 2011

CYBERLINK

Um pouquinho menos preocupado?


Da última vez, conversamos sobre o primeiro dos eixos cognitivos – ou competências – (são cinco) apontados na “Matriz de Referência para o ENEM 2009”. Lembra? Pois é. Aí, eu disse que, depois (chegou a hora), conversaríamos sobre “habilidades” e “competências”. Bem simples: as competências (capacidade de resolver certo assunto) são desdobradas em 30  habilidades, compondo a Matriz, que indica o que se valoriza nessa avaliação.  “Vixe!” Tranquilo; não é um negócio bizarro. São apenas habilidades próprias do aluno na fase de desenvolvimento cognitivo.

Hoje, o nosso assunto tem a ver com o segundo eixo cognitivo: “construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.”
Eu sei, eu sei, é palavra demais, uma canseira! “Não dá pra simplificar?”, pergunta o já não tão preocupado aluno. “Dá pra exemplificar?” Siiiiiiim!!!! Ó só.
(ENEM – 2005)
 
A situação abordada na tira torna explícita a contradição entre a
(A) relações pessoais e o avanço tecnológico.
(B) inteligência empresarial e a ignorância dos cidadãos.
(C) inclusão digital e a modernização das empresas.
(D) economia neoliberal e a reduzida atuação do Estado.
(E) revolução informática e a exclusão digital.

A resposta é A (acertou?). Essa questão busca verificar a sua capacidade de “confrontar interpretações diversas – construir e aplicar conceitos – de situações ou fatos de natureza histórico-geográfica, técnico-científica, artístico-cultural ou do cotidiano, comparando diferentes pontos de vista, identificando os pressupostos de cada interpretação e analisando a validade dos argumentos utilizados.”, outra das habilidades valorizadas pelo ENEM.
Tá, mas por que é A? Te liga: a fala da personagem é irônica, tornando evidente a contradição entre relações pessoais e avanço tecnológico – quanto maior este, menos consistentes são aquelas. A expressão “pessoa de verdade” comprova: atualmente, o comum é sermos atendidos por uma gravação eletrônica.
“E não tem número nessa prova?”, pergunta o já desconfiado leitor. Claro que sim, lindinhos. Mas uma coisa de cada vez.

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